.
Existem 4 produtos.
Filtros ativos
A pastoral, hoje, revela grande sede das fontes, como se mostra na animada busca do público católico por conhecer melhor a Bíblia. Pergunta-se, porém, para que traduzir uma obra volumosa e altamente técnica dedicada a pronunciamentos, dos mais diversos tipos, do Magistério eclesiástico? Respondemos com uma parábola. Quem prova, nas montanhas, da água de uma fonte natural, estranha, depois, o gosto da água encanada tratada... mas é essa que temos à disposição no dia-a-dia. A água da fonte é a Bíblia, os Evangelhos. A água tratada é a catequese que recebemos. E o encanamento, vamos conhecê-lo pelo "Denzinger": os documentos aqui reunidos são um espelho das práticas e discussões que conduziram ao atual modo de formular e praticar a fé no âmbito da Igreja Católica. Espelho, observe-se, a partir de uma determinada perspectiva: a dos pronunciamentos do Magistério. Outras perspectivas, o estudioso da teologia católica as encontrará nos textos e nas tradições e práticas não escrituradas do povo fiel e de seus expoentes teológicos e místicos.
O Salmo 137/136 – «Pelos rios da Babilónia» – é um texto bíblico em que ressoa a experiência universal do exílio e da esperança (força intemporal da literatura e da fé). Esta obra abrange o contexto histórico do Exílio Babilónico, detalhando as invasões de Jerusalém e a deportação do povo judeu. A primeira parte do estudo aprofunda a perspetiva bíblica, analisando a data, autoria, estrutura e teologia do Salmo 137, com uma ênfase especial em Jerusalém/Sião como centro teológico. Mas o seu impacto não se limita à Antiguidade, pois continua a ser fonte de inspiração e reflexão sobre as temáticas da perda, da memória, da identidade e superação em diversas culturas e épocas. E o presente trabalho dá conta de ressonâncias sálmicas em diversos domínios da arte – música, ópera e cinema – e, particularmente, assegura uma vasta presença de autores portugueses como Luís de Camões e Alexandre Herculano e contemporâneos como António Lobo Antunes, José Saramago e Paulo Coelho.
Na Bíblia, 40 anos encerram, aproximadamente, uma geração. Mas, as quarenta Semanas Bíblicas Nacionais não correspondem a quarenta anos: a Primeira foi em 1956, e a Segunda, apenas em 1979. Desde então, decorreram ininterruptamente. Hoje, podemos dizer da Semana Bíblica Nacional o que o Vaticano II disse da Liturgia: ela é a fonte e o cimo do Movimento Nacional de Dinamização Bíblica.
Na obra aqui apresentada, Guilherme Abreu conduz o leitor pelo caminho sinuoso da sua busca de sentido, a partir de uma experiência pessoal que tem em Cristo a referência, cimentada pelo “aprofundamento relacional e devocional com esta personalidade ímpar da história da humanidade”, onde interliga as margens da razão e da fé, do natural e do sobrenatural, da realidade de cada dia e do Espírito que a vivifica.