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O diagnóstico do papa Francisco é curto e certeiro: o mundo carece de amor. Mas que modelo melhor, para sarar os males presentes da humanidade, do que o próprio Amor? Com a sua nova encíclica, Francisco repropõe a todos os cristãos a antiga devoção – com marcas em Portugal de todos conhecidas, como o Cristo-Rei e a Basílica da Estrela – do Coração de Jesus, transbordante de ternura. O Papa mostra como este culto tem raízes profundas na história da Igreja e, consciente da dificuldade que, para as novas gerações, constitui involuntariamente a linguagem piedosa associada ao Sagrado Coração, destila o essencial desta devoção e sugere, com base, sobretudo, em Santa Teresinha e João Paulo II, um novo entendimento do conceito-chave «reparação», explicando que a maior alegria que podemos dar a Jesus é justamente desobstaculizar a operação do seu amor em nós e ser canal, para os outros, da misericórdia atuosa de Cristo, edificando assim o Reino de Deus.
Propomo-nos aqui estudar uma temática fundamental para a compreensão mais plena da Eucaristia cristã, que queremos aprofundar, tendo como referência a afirmação: «O mistério da salvação atualiza-se na Eucaristia». Em que consiste esta atualização? De que forma é que ela se realiza? Ao longo da nossa exposição, tentaremos encontrar a resposta para estas questões. Para tal, impõe-se que lancemos mão de uma categoria bíblica que tem merecido grande interesse por parte da teologia eucarística contemporânea, como o atestam os inúmeros trabalhos de que faremos menção no decorrer da nossa exposição, e que se afigura imprescindível para um entendimento cabal da Eucaristia cristã.
O Salmo 137/136 – «Pelos rios da Babilónia» – é um texto bíblico em que ressoa a experiência universal do exílio e da esperança (força intemporal da literatura e da fé). Esta obra abrange o contexto histórico do Exílio Babilónico, detalhando as invasões de Jerusalém e a deportação do povo judeu. A primeira parte do estudo aprofunda a perspetiva bíblica, analisando a data, autoria, estrutura e teologia do Salmo 137, com uma ênfase especial em Jerusalém/Sião como centro teológico. Mas o seu impacto não se limita à Antiguidade, pois continua a ser fonte de inspiração e reflexão sobre as temáticas da perda, da memória, da identidade e superação em diversas culturas e épocas. E o presente trabalho dá conta de ressonâncias sálmicas em diversos domínios da arte – música, ópera e cinema – e, particularmente, assegura uma vasta presença de autores portugueses como Luís de Camões e Alexandre Herculano e contemporâneos como António Lobo Antunes, José Saramago e Paulo Coelho.