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A crise ecológica com que a humanidade se confronta põe em causa a nossa visão económico-utilitarista da natureza e o modo como lhe exploramos os recursos. Questiona também o nosso relacionamento com os outros seres vivos – e, portanto, o nosso relacionamento com os animais. A Bíblia, embora nascida sob outro firmamento e desenvolvendo outras concepções do mundo, também não é omissa a este respeito. Mas impõe-se uma releitura das narrativas do Génesis – criação, dilúvio, nova criação – tal como um profundo estudo das leis de proteção, das regras alimentares, dos rituais das ofertas sacrificiais. Este novo livro, traduzido por D. frei Joaquim Ferreira Lopes, trata de tudo isso. Daí a sua importância para apurarmos critérios de leitura e ação, neste momento.
O Salmo 137/136 – «Pelos rios da Babilónia» – é um texto bíblico em que ressoa a experiência universal do exílio e da esperança (força intemporal da literatura e da fé). Esta obra abrange o contexto histórico do Exílio Babilónico, detalhando as invasões de Jerusalém e a deportação do povo judeu. A primeira parte do estudo aprofunda a perspetiva bíblica, analisando a data, autoria, estrutura e teologia do Salmo 137, com uma ênfase especial em Jerusalém/Sião como centro teológico. Mas o seu impacto não se limita à Antiguidade, pois continua a ser fonte de inspiração e reflexão sobre as temáticas da perda, da memória, da identidade e superação em diversas culturas e épocas. E o presente trabalho dá conta de ressonâncias sálmicas em diversos domínios da arte – música, ópera e cinema – e, particularmente, assegura uma vasta presença de autores portugueses como Luís de Camões e Alexandre Herculano e contemporâneos como António Lobo Antunes, José Saramago e Paulo Coelho.
Na obra aqui apresentada, Guilherme Abreu conduz o leitor pelo caminho sinuoso da sua busca de sentido, a partir de uma experiência pessoal que tem em Cristo a referência, cimentada pelo “aprofundamento relacional e devocional com esta personalidade ímpar da história da humanidade”, onde interliga as margens da razão e da fé, do natural e do sobrenatural, da realidade de cada dia e do Espírito que a vivifica.