No seu aguardado primeiro documento magisterial, Leão XIV retoma e completa um texto em que Francisco estava a trabalhar quando morreu. Em Eu te amei, o Papa reafirma contundentemente a opção preferencial da Igreja pelos pobres. Esta predileção da Igreja reflete a do próprio Cristo, o pobre por excelência, Ele que, na sua missão terrena, preteriu consistentemente os poderosos em favor dos descartados. Ecoando os repetidos apelos de Francisco nesse sentido, o Papa desafia os cristãos a abraçarem sem medo a carne de Cristo na carne dos pobres: sempre que a Igreja o ousou fazer, renovou-se, transparecendo mais perfeitamente o rosto de Jesus. «A Igreja só será plenamente esposa do Senhor quando for também irmã dos pobres.»
Referências específicas